terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fotos da Atividade Prática


Foto 1: momento de leitura da notícia, acompanhada pela professora.



Foto 2: explicação e escolha de dois voluntários para a parte sobre os efeitos do gás.




Foto 3: explicação da simulação das medidas de segurança.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Realizando a atividade prática

Nessa semana, na quinta-feira, o nosso grupo foi realizar a atividade prática da disciplina.
Continuamos com a ideia inicial de uma simulação de uma situação de risco, o vazamento de gás.
Escolhemos esse tema pois ele havia saído recentemente na mídia e acreditamos que esse tipo de informação não é passado para crianças, o que foi comprovado na atividade prática.
Chegamos na escola e ensaiamos brevemente o que iríamos dizer e repassamos a ordem da aula.
A professora nos recebeu e, junto dela, muitas crianças vieram correndo, gritando e fazendo sinais de coraçãozinho com a mão por onde ela passava. Outras gritavam o nome da professora e outas ainda a abraçaram e a beijaram de maneira muito carinhosa.
Ao entrarmos na sala nos deparamos com uma turma pequena de quinta série: 12 alunos no total. Nos apresentamos e explicamos brevemente a atividade.
A professora ficou na sala para assistir e participar da aula.
Iniciamos, como estava no planejamento, com a entrega e leitura da notícia. A professora sugeriu que cada aluno lesse um trecho, pois era assim que estavam acostumados a fazer na aula.
Quase todos os alunos participaram lendo sua parte do texto.
Após, perguntamos se algum deles já tinha passado por uma situação de vazamento de gás.
Vários alunos contaram relatos, ou da mãe cozinhando, ou até mesmo deles que haviam esquecido o gás e sentido o cheiro. A professor também contou uma história pessoal.
Então perguntamos se eles saberiam o que fazer numa situação como essa, e ainda, o que aconteceria com o corpo se respirassem muito o gás de cozinha.
Alguns sugeriram o fechamento do gás, enquanto outros disseram que poderiam morrer se respirassem o gás.
Partimos então para a explicação do gás, contando como ele age no organismo e expondo os sintomas da inalação, juntamente com os procedimentos de socorro.
Como estava previsto no planejamento, pedimos a participação de dois alunos, um para sentir os sintomas, e outro para socorrê-lo. Houve uma pequena demora para a turma decidir os alunos, mas então tivemos dois voluntários. Eles representaram a cena de uma pessoa com tontura e náusea, e outra vindo então socorrê-la, tudo em meio a muitas risadas, tanto dos participantes, quanto dos expectadores.
Após, explicamos as medidas de segurança. Nesse momento, fugimos do planejamento:
tínhamos previsto 5 alunos: um para retirar os outros quatro da exposição de gás e tomar as medidas de segurança. Porém, toda a turma acabou sendo as "vítimas", enquanto uma tomava as medidas de segurança. Esse foi um momento de grande descontração. Enquanto os alunos simulavam os sintomas de tontura, perda de visão e náuseas, eles riam uns dos outros e de si mesmos. O aluno que iria salvar o grupo foi levando um a um para fora da sala de aula, onde seria o lugar ventilado. Após, ele simulou o resto da atividade. Havia na turma um aluno que estava bem quieto, e apresentava uma dificuldade para falar (ele não participou da leitura do texto e não interagia muito no decorrer da atividade). Porém, no momento final, a professora o convenceu a participar da atividade, sendo uma das vítimas a ser socorrida pelo colega.
Quando todos retornaram a sala de aula, nós fizemos a conclusão da atividade, perguntando se eles haviam gostado, se haviam entendido como proceder e se tinham mais alguma dúvida. A turma disse que havia gostado da atividade, e alguns perguntaram algumas dúvidas e nós respondemos.
A atividade ocorreu em bem menos tempo do que o planejado. Levou aproximadamente 30 minutos, quando havíamos planejado cerca de 1h e 10 minutos. Acredito que isso aconteceu porque a turma era reduzida e houve grande envolvimento da turma.
Eu gostei bastante desse primeiro contato com uma sala de aula. Claro que quando formos professores não será tudo assim, com muitas risadas e alunos dispostos. Quando há "gente nova" na sala de aula eles sempre reagem de maneira diferente. Quando a rotina do professor caí, começam a ter os problemas comuns de sala de aula. Acredito que o segredo para uma boa aula, para uma boa turma é esse: evitar a rotina, aquele clássico modelo de aula "aluno sentado e professor explicando". O ideal, para mim, seria sempre ter essa interação do aluno com o professor, sempre buscando atividades diferenciadas que possam ser incluídas no conteúdo programado. Obviamente isso é um desafio, porém acredito que ele é um desafio essencial a ser tentado vencer para podermos ter uma educação diferenciada daqui pra frente.

Eu ainda não tenho os registros visuais da aula, eles estão com uma colega do grupo que em breve estará nos mandando por e-mail as fotos, e então eu postarei aqui.

As tecnologias e o trabalho do professor

Hoje, inegavelmente, as tecnologias estão cada vez mais presente na nossa rotina. Seja com televisores, computadores, internet... Seja na hora de cozinhar e procurar uma receita num site de busca, seja na hora de escrever um e-mail para um amigo distante, ou seja na hora de fazer registros de atividades de aula da faculdade (como está acontecendo agora). A tecnologia está invadindo todos os espaços, até a sala de aula.
O uso de recursos como internet, computadores com apresentações, vídeos, etc. podem ser uma "faca de dois gumes". Se o professor não souber administra-los da forma correta, podem ser prejudiciais para sua aula.
Com a leitura do texto da professora Nádie (Um chamado à vida: um objeto de aprendizagem baseado no conceito de sombra junguiano) tomei conhecimento dos chamados "Objetos de Aprendizagens", que acredito que tendem a estar cada vez mais presente na sala de aula, conforme a expansão da tecnologia vai tomando seu espaço nas salas de aula, ou até mesmo quando a tecnologia é o espaço da sala de aula, como os cursos à distância, onde a sala existe somente no mundo virtual.
Como futura professora de biologia, vejo que esses recursos poderiam vir a ser muito úteis na abordagem de diversos temas, em que a simples exposição do conteúdo, de um texto, não é o suficiente para a compreensão do tema. Vídeos são uma ótima forma de expor, por exemplo, o comportamento de cópula ou o display de fuga de um animal, temas que ficariam um pouco difíceis de compreender somente com a leitura de um texto ou observação de imagens em livros.
Além de usar a tecnologia para obter recursos visuais para as aulas, recentemente um dos meus professores de biologia de ensino médio usou uma rede social para interagir com os alunos que estavam online naquele momento. Ele fez perguntas sobre conteúdos variados de biologia, e os alunos respondiam na hora. Após o tempo de espera de repostas, o professor respondia e explicava a questão.
Acredito que a interação aluno-professor no meio virtual é um recurso muito útil atualmente, uma vez que os alunos estão sempre conectados. As tecnologias de informação e comunicação podem ser uma ferramenta fantástica para um professor, e pretendo usá-las e explorá-las o máximo possível, sempre procurando uma maior interatividade aluno-professor-recurso, pois vejo que é uma forma muito interessante de aprendizado.

Abaixo segue uma reportagem da atividade realizada pelo professor de biologia.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Construindo a atividade prática

Hoje eu estava refletindo sobre a atividade prática a ser realizada nessa disciplina.
O meu grupo já possui uma ideia inicial, porém somente um "esqueleto" do projeto a ser apresentado.
Nosso grupo é formado por alunos de quatro cursos bem diferentes: biologia, educação física, enfermagem e letras. Na tentativa de criar uma atividade que contemplasse essas quatro áreas, chegamos a uma ideia: uma simulação de uma situação de perigo, como um incêndio ou um afogamento. A biologia e a educação física entrariam explicando como o corpo reage numa situação como essa; a enfermagem mostraria os procedimentos de primeiros socorros. A situação de perigo poderia vir de uma história de um livro, ou de uma notícia sendo então um texto a ideia inicial de onde iríamos partir o projeto. Assim estaria contemplada a área da letras.
Então hoje saiu uma notícia de uma explosão de uma lanchonete, no Rio de Janeiro. Achei que essa seria uma boa ideia para iniciar a atividade, usando essa notícia, que está bem atual e teve uma grande repercussão na mídia.
Agora a noite mandei um e-mail para os colegas de grupo, comentando sobre a notícia e sugerindo usá-la como ponto de partida, e já recebi uma resposta de um dos integrantes do grupo, dizendo que gostou da ideia.
Acho que estamos no caminho certo, agora estou esperando o restante do grupo comentar para darmos início a elaboração do projeto em si.

Com o projeto, teremos de contemplar alguns dos seguintes tópicos levantados em aula pela turma. Acreditamos que o nosso projeto contempla alguns desses tópicos, como o "2" e o "8".

1. Pensamento crítico - superador
2. Formação cidadã
3. Autonomia
4. Diálogo (ouvir o aluno e conhecer a realidade/vida)
5. Alimentar o interesse pela pesquisa
6. Participação do aluno-crítico diante do professor
7. Estímulo pela arte
8. Promover aprendizagem

Estou curiosa para ver principalmente como será a aplicação do projeto. Acredito que será bem interessante.

sábado, 3 de setembro de 2011

Minha trajetória

Quando criança, sempre que alguém me perguntava o que eu queria ser quando crescer, eu respondia veterinária. Com o tempo, essa resposta mudou várias vezes, passando por arquiteta, paleontóloga e terminando em bióloga, sendo a decisão final sendo tomada somente no terceiro ano do ensino médio, quando eu ainda estava confusa entre biologia e veterinária. Agora estou segura que tomei a decisão certa. Minha família não teve influência nenhuma na escolha da minha profissão. Na minha família não existem biólogos, exceto uma prima de segundo grau (porém só fiquei sabendo desse fato ano passado, então este não influenciou a minha escolha). Minha vó foi professora e também diretora de uma escola, todavia nunca ouvi dela relatos que pudessem me levar a querer ser professora. Meus pais trabalharam em bancos, e também não influenciaram a minha escolha. Quando optei por biologia, todos me apoiaram desde o início. Acredito que escolhi biologia por simples afeição por zoologia e por ecologia, e também por me preocupar com a conservação de recursos naturais. Sendo professora, poderei multiplicar conhecimentos e os transmitir a muitas pessoas.
Durante a pré-escola e o ensino fundamental estudei sempre na mesma escola particular, católica. E na quinta série dessa escola (talvez na sexta, não me recordo exatamente), tive uma experiência que me marcou negativamente. Sempre tive notas boas, nunca pegava recuperação e era bem comportada na aula. Durante uma aula de religião, a professora citou o meu nome, dizendo que gostaria que mais alunos estivessem no mesmo patamar que eu. Lembro que fiquei um pouco desconfortável com esse comentário, primeiramente porque não sabia o que significava patamar. Meu desconforto se deu também porque não achei agradável esse elogio, me senti como eu fosse uma maneira, um método de comparação com os meus colegas, e isso me atingiu de uma maneira negativa.
Durante o ensino médio, já em outra escola, também particular, tive um professor que me acompanhou nos três anos, o professor Gilberto, de química. Lembro-me que suas aulas eram sempre divertidas, era difícil encontrar alguém que não gostasse dele ou de suas aulas. Ele atingia à todos os alunos, conseguia construir uma relação pessoal com todos, ele ia além dos átomos e das ligações de hidrogênio. No terceiro ano, houve um momento em que a minha turma estava dispersa e ele chamou a nossa atenção para que ficássemos quietos. Então ele começou a contar sobre a sua vida como professor e comentou que no ano anterior ele havia pensado em desistir de dar aula, em abandonar a escola, porque uma turma daquele ano não demonstrava o menor interesse pela matéria e nem pela instituição, era uma turma que o desmotivava. Porém, a nossa turma, naquele ano, havia feito com que ele acreditasse novamente na escola, nos alunos, e o fez repensar essa decisão de largar o colégio, o fez dar mais uma chance à escola. Ele nos mostrou que nem sempre vamos ter uma turma com alunos homogêneos, "ideais". Cada turma tem sua peculiaridade, seus defeitos e suas qualidades. Ele nos fez perceber que devemos persistir naquilo que acreditamos, não importa as adversidades que possamos encontrar.

Apresentação

Olá. Sou a Débora e no momento estou cursando o terceiro semestre do curso de Ciências Biológicas. Ao iniciar o curso, não pretendia seguir na licenciatura (todos os calouros de biologia entram em licenciatura), queria mudar logo para bacharelado. Porém, refleti um pouco sobre essa decisão e decidi continuar na licenciatura, dando uma chance para a ideia de ser professora. Agora estou trilhando o caminho da licenciatura, e espero que, como professora, eu possa atingir muitas pessoas, e compartilhar com elas meus conhecimentos e experiências.